Resolvi inaugurar uma rubrica nova e chamei-lhe "Um blog por semana". Aqui dissecaremos com graça e ironia um blog em particular de entre os que se agigantam na arte de escrever bosta da grossa.
Começaremos pela Pipoca Mais Picante, essa grande querida que é o mais fundo que se pode descer no esterco. A Mais Picante, como ela gosta de se intitular, nasceu para copiar o Pipoco Mais Salgado, esse grande querido que também estará nesta nova rubrica, mais para o cedo que para o tarde. Sem a arte (reconheço que o Tio tem os mínimos) e com uma atitude peixeral que lhe granjeou um séquito de amigas que com ela se afundam todos os dias em nome da velha solidariedade mulheral, mas lá foi singrando, ora apresentando-se como moça fina, ora apresentando a criançada, ora ferrando na Pólo Norte, de quem era amiga, daquelas de ajudar na festa da filha e de dispensar máquina de fazer vapores, tudo em nome de ajudar o próximo.
Começou a desancar na Pólo Norte, que por acaso gosta de dizer que é amiga do peito (eh, eh, eh...) do Tio Pipoco e descobriu a maneira mais fácil de trepar no blogómetro. Ficou célebre o "aqui, estou aqui" e a "rapariga das fotocópias" que o Tio lhe dedicou e as tareias que a Mais Doce e a Maçã de Eva lhe dedicaram, num exercício de perder tempo com coisas menores que cairam do céu para o reconhecimento da nossa Picante que não se fez rogada e iniciou um processo de autoregeneração, à maneira de Al Capone ganhar dinheiro sério e passar a ter uma dimensão moral com a massa das extorsões.
Igualmente célebre ficou o episódio da denúncia da identidade da nossa Picante, um exercício de tudo quanto não se deve fazer em situação de crise, a Picante ora a anunciar que ia para tribunal ora a dizer que não era ela ora a dizer à verdadeira pessoa (ela mesma) se acontecesse alguma tragédia. A denunciar-se, portantos.
E é isto, espero quer ninguém me copie a ideia desta rubrica novinha em folha. Se copiarem vou para os tribunais por plágio, vou já avisando.
Adenda
Relembraram-me por mail que dos tristes episódios da Picante constam também o achincalhamento da Luna e o de a pandilha ter feito tanto ou tão pouco que os blogs da Sara sem Sobrenome e o da Izzie tiveram que acabar, tanto era o malhar da pandilha
